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Infelizmente, ou felizmente, a gente cresce, amadurece e vê que não passam de ilusões adolescentes, criadas a base de contos de fadas e comédias românticas açucaradas. Mas isso não é necessariamente ruim.
Percebemos que os príncipes encantados em seus cavalos brancos não existem e que, na verdade, se existissem, seriam muito chatos, perfeitinhos demais, e nos sentiríamos sempre muito mal perto deles com todos os nossos problemas e imperfeições. Percebemos que as histórias de amor até existem, mas são muito raras. Ainda bem, pois não precisamos esperar o homem ideal cair no nosso colo em uma viagem para a Índia. Ele é uma pessoa comum e podemos encontrá-los em qualquer lugar: na escola, na rua, na faculdade, no trabalho. Entendemos que nem todo homem vai te mandar uma chuva de rosas, te fazer uma declaração de amor todos os dias e te encher de bichos de pelúcia. Mas muitos deles vão cuidar de você, te dar carinho e fazer você se sentir uma mulher muito amada. Compreendemos que histórias de amor de verdade são regadas não só a beijos, sorriso e eu te amo, também precisam de brigas, discussões e choro.
Não é certo dizer que nos tornamos menos românticas conforme ficamos mais velhas. Acho que apenas nos tornamos mais realistas. Ainda sonhamos com alguém ao nosso lado que nos faça feliz, nos dê atenção e seja nosso companheiro. Ainda queremos uma família, independente de ser com filhos ou sem filhos, hetero ou homossexual. Ainda queremos nos sentir amar e amar muito. Os sonhos apenas mudam de forma.
Disse tudo. No final das contas, a gente só quer alguém que saiba nos fazer rir, não é? :)
ResponderExcluirai mais que Vida fofa, to amando seus textos e a Carol versão 2012!! beijos
ResponderExcluirTatá, é verdade. No fim é isso que queremos.
ResponderExcluirVida, eu sou fofa mesmo, sempre fui! hehehehe