É o velho eu te amo, mas estou confuso; você é a mulher da minha vida, mas preciso de um tempo, hoje não dá, mas a gente vai se falando (e você fica igual um idiota esperando a ligação que nunca chega). Achando que, contando a verdade aos poucos, a dor será evitada. Mas, amigos e amigas, eu digo, não será.
Essa história de contar a verdade a conta gotas é responsável, lhes asseguro, por grande parte dos corações partidos, das feridas abertas e das relações mal resolvidas. "A verdade dói" é a maior das verdades que já escutei, mas ela dói muito menos quando contada de um vez só, sem perhaps, sem reticências.
Se você fosse condenado a levar uma surra na vida, preferiria levar um soco um dia, um chute no outro, depois um tapa na cara, ou seria melhor apanhar tudo de uma vez? Pois é exatamente esse o ponto. Quando a surra é aos poucos, a gente nunca se recupera direito. Quando a porrada vem de uma vez, pelo menos você sabe que pior do que está não fica.
Faço aqui meu mea culpa, pois virei especialista em meias verdades e profissional em escorregar daqui e dali, sem ter coragem de dizer o que eu realmente sinto (talvez por ter aprendido com os melhores a arte de não ser sincera com quem gosta tanto da gente), e proponho um exercício para o bem e a sanidade de todos: quando o coração não quiser mais, quando aquela companhia não for mais agradável, quando você olhar para ele ou para ela e não encontrar mais aquilo que te fez sonhar com talvez passarem uma vida juntos, não sinta culpa, ninguém é obrigado a gostar de ninguém. Mas, por favor, sinceridade: eu não te amo mais; infelizmente você não é o homem da minha vida; ou, em casos de affairs passageiros, desculpe, mas não sinto mais vontade de sair com você.
Ninguém vai morrer, eu asseguro.
Faço aqui meu mea culpa, pois virei especialista em meias verdades e profissional em escorregar daqui e dali, sem ter coragem de dizer o que eu realmente sinto (talvez por ter aprendido com os melhores a arte de não ser sincera com quem gosta tanto da gente), e proponho um exercício para o bem e a sanidade de todos: quando o coração não quiser mais, quando aquela companhia não for mais agradável, quando você olhar para ele ou para ela e não encontrar mais aquilo que te fez sonhar com talvez passarem uma vida juntos, não sinta culpa, ninguém é obrigado a gostar de ninguém. Mas, por favor, sinceridade: eu não te amo mais; infelizmente você não é o homem da minha vida; ou, em casos de affairs passageiros, desculpe, mas não sinto mais vontade de sair com você.
Ninguém vai morrer, eu asseguro.
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