Não gosto de cebola, jamais moraria em outra cidade, odeio
axé, detesto pessoas diferentes demais de mim, não como camarão nem morta, não
curto gente que só usa roupa de marca, odiaria viver em uma cidade grande como
São Paulo ou no interior, não coloca sertanejo para tocar que eu vou embora. E
assim nós crescemos, cheios de preconceitos e intolerâncias. Cheios de “eu não
gosto”, “eu jamais”, “eu detesto”. Cheios de medo de sair da zona de conforto,
arriscar, experimentar, testar. Sem nos dar a oportunidade de conhecer o novo e nos surpreender.
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