Minha primeira palavra: bobó... Algo mais próximo possível da palavra que mais amo na vida, vovó. Uma vovó que me mimava, fazia a sobremesa favorita, me escondia debaixo da saia, mas virava pai e mãe na hora de botar limites.
E ela era isso mesmo, avó, pai, mãe, amiga... e o maior exemplo que tive na vida. Foi ela quem me deixou de herança essa enorme vontade de ajudar os outros, essa angústia eterna por fazer algo bom para o próximo. Foi ela quem me mostrou que o perdão é sempre o melhor caminho e que amar não é vergonha nenhuma. Foi ela quem me fez ter senso de humor e me mostrou que rir é o melhor remédio, mesmo quando tudo dá errado. Por causa dela cresci com esse coração tão mole, pois ela me ensinou a confiar nas pessoas acima de tudo.
Quase 5 anos depois, parece que a saudade não diminui nem um pouquinho. O coração dói toda vez que preciso de um colo ou de um cafuné, toda vez que chego em casa louca para contar a última novidade ou mostrar a roupa nova que comprei, toda vez que lembro que ela não estará aqui para me ver casar ou ter filhos.
O que me conforta é saber que onde quer que ela esteja, está muito melhor e olhando por mim.
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