sexta-feira, 18 de março de 2016

Saudade não tem cor

A música toca repetidamente no som do carro. As janelas estão todas fechadas e a voz de Bethânia faz os vidros se arrepiarem, assim como a minha pele.

"Luto preto é vaidade

nesse funeral de amor

o meu luto é saudade

e saudade não tem cor".


Há dois anos eu tatuei saudade no meu braço, com a letra dela que foi meu maior amor. Há cinco anos eu abri um blog cujo título fala em saudade. Há um ano, outra tatuagem demonstrando toda a minha saudade de um grande amor. E eu ainda me espanto como o universo costura e entrelaça essas palavras na minha vida: amor... saudade... saudade... amor... em um ciclo sem fim. Como se minha missão fosse esse constante ter e perder...



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