14 de janeiro. Já fazem 3 dias e nada. Será mesmo que vale a pena? De novo? Eu sei o que quero, por mais difícil que seja confessar. Ele não. Seus planos são outros, tem uma vida pela frente. Mas o meu tempo anda correr pra trás. Ele mal consegue falar em paixão, quem dirá amor. Adorar... adorar eu adoro qualquer pessoa que sorri pra mim. Não ele, ele não. É muito maior que isso. E já não devia ser amor? Ou eu que estou me precipitando? Você sabia, você sabia que ele é desapegado, desde o início. Aprendeu, desde cedo, a ter que deixar as pessoas. Seu olhos brilham para ver o mundo. E eu até topo, sabe? Mas ele nunca perguntou. Talvez não queira saber. Não quero a fórmula pronta de vida em que eu vinha me enquadrando até aqui. Mas quero um companheiro para minhas aventuras, perrengues e bons momentos. Será que conto isso pra ele? O outro tinha pavor de compromissos. Assumiu um. O pavor era comigo. Será que o dele também? Não quero passar por tudo isso de novo. Não quero me entregar, envolver e daqui há pouco: adeus. Mas não é ansiedade demais? Será que as coisas não podem mudar? Mas e se não acontecer?
09 de março. Valeu a pena?
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