Me perco entre elogios alheios, palavras sussurradas por vozes desconhecidas, corpos diferentes e beijos passageiros.
Me perco na escolha entre sentir o que eu queria sentir com quem eu não escolhi sentir, ou sentir o que eu não escolhi sentir com quem eu queria sentir.
Me perco entre o querer e o não querer. Entre o amor e a mágoa. Entre as certezas e as incertezas.
Me perco no meio de tanta gente disposta a ajudar, apoiar, aconselhar, sem ter o colo que desejei.
Me perco em lugares conhecidos, onde cada canto guarda uma imensidão de lembranças doces e dolorosas.
Se ao menos eu pudesse, uma vez que fosse, me encontrar onde eu queria.
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