quarta-feira, 21 de junho de 2017

Ame o amor




Sigo a estrada perdida em músicas e pensamentos, refletindo sobre uma viagem que deveria ser de cura e renovação. Digo deveria, pois percebo que ambas vieram antes do embarque. Não, não foram as novas experiências, os novos rostos, os novos cenários que me mudaram. Fui eu que mudei.

Em sequência, o celular me traz sons tão carregados de lembranças: doces, doloridas, saudosas. A música que me lembra o amor eternizado na minha pele e no meu peito; a música que me lembra o maior amor de todos; a música que me lembra quem me fez acreditar novamente no amor; e a música que me lembra quem vem tentando me resgatar do abismo do qual eu não encontrava saída.

Mais de uma vez me disseram o quanto tenho facilidade para amar. E tenho. Quando amo, é com todo o meu coração. Quando quero, é com toda a vontade que existe dentro de mim. E eis, então, que envolvida em sons, lembranças e na estrada longa dos meus pensamentos, recebo uma mensagem: lembrei de você. Mais do que a poesia enviada, o que me chamou a atenção foi a introdução: "Para todos os que amam sem limites de tempo, minha poesia que sempre viverá o amor".

E para todos os que amam sem limites de tempo, espaço, raça, gênero, idade, religião, nacionalidade, ou qualquer outra barreira, eu peço: amemos o amor, porque não vivemos sem ele.

Texto escrito em junho de 2016


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