Ela marcava na pele suas dores e seus amores. Preferia assim, fazer deles cicatrizes perpétuas para que, todos os dias, lembrasse do quanto era forte e quanta coisa havia vivido. Sufocava seus pensamentos, engolia suas angústias, mas expulsava suas saudades. Deixava-as expostas para que o tempo fizesse delas o que bem entendesse. Para que a vida desse a elas um destino melhor do que a prisão do seu coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário